Chegou a vez da letra F. A
próxima tempestade chama-se Felix e está mesmo a chegar. A partir desta
madrugada e previsivelmente até domingo, o Instituto Português do Mar e
da Atmosfera prevê, para o Continente, precipitação, que será por vezes
forte e persistente, podendo mesmo ser acompanhada de trovoada e queda
de granizo. O vento irá aumentar de intensidade, esperando-se que atinja
os valores de rajada até 85 km/h, que serão até 110 km/h nas terras
altas em especial no dia 11, domingo.
Para a Madeira, prevê-se precipitação, por vezes forte entre o
final da tarde de quinta-feira e o início da tarde de sexta-feira, o
vento será forte até dia 10, com rajadas até 80 km/h, podendo chegar a
100 km/h no início do dia 9, prevendo-se 120/130 km/h nas terras
altas. Existe também a possibilidade de ocorrência de fenómenos extremos
de vento, mais prováveis a sul.
O IPMA refere ainda que haverá um
aumento da agitação marítima. No Continente, a partir de sexta-feira,
prevê-se ondulação de sudoeste com altura significativa entre 4 e 6
metros, passando gradualmente a ondas de noroeste com 6 a 8 metros,
podendo atingir 14 metros de altura máxima, no dia 11, domingo.
No
arquipélago da Madeira, as ondas serão de oeste com altura
significativa entre 4 e 5 metros a partir de dia 09, passando a ondas de
noroeste a partir de dia 10 e aumentando para 5 a 6 metros, podendo
atingir 10 metros de altura máxima, no dia 11.
De referir que a
Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) alertou esta quinta-feira
para as consequências do mau tempo esperado até domingo, nomeadamente
piso escorregadio e formação de gelo, cheias, inundações e queda de
árvores. Face à situação esperada, a Proteção Civil aconselha a
população a desobstruir os sistemas de escoamento e a reduzir a
velocidade na condução, recomendando ainda que as pessoas não atravessem
zonas inundadas, para precaver o arrastamento para buracos no pavimento
ou caixas de esgoto.
A ANPC pede ainda que se tenha especial cuidado junto
de áreas arborizadas, da orla costeira e de zonas ribeirinhas
historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, além de
recomendar que não se pratiquem atividades relacionadas com o mar,
nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à
beira-mar.
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