O ministro Adjunto, Pedro Siza Vieira, afirmou hoje que o Governo está a avaliar uma redução das portagens para o interior do país no sentido de "contribuir para a competitividade da atividade económica" nessas regiões.
Na
conferência de imprensa no final do Conselho de Ministro, Pedro Siza
Vieira foi confrontado pelos jornalistas com a manchete do Jornal de
Notícias de hoje, que dá conta que o aumento das portagens castiga mais o
interior do país, e questionado se o Governo prevê uma redução de
portagens para estas regiões.
"Confirmo
que, de facto, o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas está a
fazer essa avaliação, sempre no sentido de contribuir para a
competitividade da atividade económica no interior, na medida em que o
objetivo do Governo é incentivar o investimento, como forma de criação
de emprego e retenção e atração de populações. Essa é uma ferramenta que
o Ministério do Planeamento e Infraestruturas está a ponderar",
adiantou o ministro Adjunto.
Pedro
Siza Vieira começou por clarificar que "aquilo que se verificou
recentemente foi uma atualização das tarifas de portagens que constam
dos contratos de concessão de acordo com a inflação", o que, na opinião
do governante, "significa que em termos reais não houve nenhum aumento
de portagens".
"Em
paralelo, o ministério do Planeamento das Infraestruturas encontra-se a
avaliar a situação das portagens no interior, no sentido em que já
quando se efetuou, no início do mandato deste Governo, uma redução de
portagens para os transportes de mercadorias, se assumiu o compromisso
de fazer a avaliação dessa matéria", destacou.
Na
terça-feira, a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela
(CIM-BSE) aprovou por unanimidade um voto de indignação pelo aumento de
portagens nas antigas scut A23 e A25, de acordo com informações
avançadas à agência Lusa pelo presidente desta entidade, Paulo
Fernandes.
"Aprovámos
um voto coletivo de indignação pelo aumento das portagens, bem como um
pedido urgente de reunião ao senhor ministro do Planeamento e das
Infraestruturas, porque, de facto, esta situação é um balde de água
gelada relativamente às expectativas criadas", referiu Paulo Fernandes,
após a primeira reunião do ano entre os presidentes dos 15 municípios
que integram a CIM-BSE.
Fonte Agencia Lusa
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